5 situações que podem deixar sua digestão lenta

A digestão lenta é um incômodo comum e pode aparecer nos momentos mais inesperados: depois de uma refeição apressada, durante uma viagem ou até em períodos de estresse. 

Mas o que faz a digestão desacelerar? Neste artigo, você vai conhecer cinco situações que interferem no ritmo natural do sistema digestivo e entender por que isso acontece. No final, aprenda como cuidar do organismo com leveza e eficiência.

Boa leitura!

Quais práticas contribuem para uma digestão lenta?

1. Comer grandes porções ou poucas vezes ao dia

Um dos fatores mais conhecidos da digestão lenta é o tamanho e a frequência das refeições. 

De acordo com a nutricionista Simone Rocha, presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal, citada pelo Ministério da Saúde (2018), quando alguém come poucas vezes ao dia e em grandes porções, o organismo “fica mais lento para digerir aquilo tudo” e acaba “roubando energia de outros lugares para ajudar na digestão”.

Esse esforço extra deixa o corpo mais cansado e menos disposto. A explicação é simples: quando há muita comida de uma vez, o estômago precisa trabalhar mais para processar cada parte, o que pode levar horas. O ideal é fracionar as refeições e dar preferência a alimentos leves e in natura.

2. Viagens e mudança de rotina

Muita gente percebe que o intestino “trava” durante viagens… E há alguns motivos para isso! 

As mudanças na rotina, no tipo de alimentação e até no horário de sono afetam o ritmo do sistema digestivo. Além disso, há quem evite ir ao banheiro fora de casa, o que intensifica o problema da digestão lenta.

O intestino é altamente sensível a alterações externas. O equilíbrio da microbiota intestinal depende de fatores regulares, como horários de alimentação, ingestão de água e descanso adequado. Quando esses hábitos mudam, o organismo tende a responder de forma mais lenta.

Durante as viagens, o segredo é manter a hidratação, priorizar frutas e fibras e reservar alguns minutos diários para movimentar o corpo.

3. Estresse e ansiedade

O sistema digestivo é controlado, em parte, pelo sistema nervoso autônomo, o mesmo que regula o coração e a respiração. Isso significa que as emoções influenciam diretamente o funcionamento do intestino. 

Em períodos de estresse, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol, que diminuem o fluxo sanguíneo no estômago e reduzem a produção de enzimas digestivas.

Esse mecanismo biológico, chamado de “resposta de luta ou fuga”, era útil para nossos ancestrais em situações de perigo, mas hoje interfere na digestão de quem vive sob tensão constante. O resultado pode ser dor abdominal, azia, refluxo e intestino preso.

Práticas de relaxamento e alimentação leve ajudam a equilibrar esse sistema. Comer com calma e mastigar bem são gestos simples que já fazem a diferença.

4. Sono irregular e sedentarismo

Dormir mal e se mover pouco também têm impacto direto sobre a digestão. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein (2025), o estilo de vida moderno (marcado por poucas horas de sono, sedentarismo e alta exposição a telas) favorece o aparecimento de distúrbios digestivos.

Enquanto dormimos, o corpo regula hormônios ligados à fome e à digestão. Noites curtas ou de má qualidade atrapalham esse processo e podem causar lentidão intestinal no dia seguinte. 

O mesmo vale para a falta de atividade física: sem movimento, o trânsito intestinal fica mais devagar, acumulando gases e desconforto.

Caminhadas, alongamentos e boa higiene do sono são aliados poderosos para manter o equilíbrio do sistema digestivo.

5. Automedicação e uso frequente de antiácidos

Em casos de azia, refluxo ou sensação de estômago pesado, é comum recorrer a medicamentos sem orientação. No entanto, o uso contínuo de antiácidos e outros remédios pode interferir na microbiota intestinal e deixar a digestão lenta.

De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein (2025), existem pesquisas que associam o uso indevido de remédios para azia ao aumento de infecções intestinais. Isso acontece porque essas substâncias alteram o pH do estômago, enfraquecendo a barreira natural contra bactérias nocivas.

Por isso, o ideal é sempre buscar orientação médica e adotar soluções naturais e seguras para aliviar o desconforto digestivo.

Cuidar da digestão é cuidar do bem-estar

Estudos da Organização Mundial de Gastroenterologia mostram que 20% da população global sofre com algum tipo de problema intestinal e 90% não procura orientação médica, preferindo se automedicar ou ignorar os sintomas. 

Esses números reforçam como é comum negligenciar a saúde digestiva, até que o corpo dá sinais de que algo não vai bem.

A boa notícia é que o equilíbrio pode ser recuperado com pequenas mudanças de hábito: comer em horários regulares, dormir bem, manter-se ativo e hidratar-se adequadamente. Quando a digestão fica lenta, vale apostar em soluções suaves e eficazes, que respeitem o ritmo natural do organismo.

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Conclusão

A digestão lenta pode surgir em diferentes momentos da vida, desde uma mudança na rotina até períodos de estresse ou alimentação irregular. Entender essas causas é o primeiro passo para cuidar melhor do corpo.

Manter hábitos equilibrados, buscar acompanhamento profissional e contar com aliados naturais, como Olina, ajudam a restaurar o conforto e a disposição no dia a dia.

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Fontes:

Ministério da Saúde (2018). Alimentação saudável dá mais disposição e diminui o cansaço.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2018/alimentacao-saudavel-da-mais-disposicao-e-diminui-o-cansaco

Hospital Israelita Albert Einstein (2025). Saúde digestiva: como se prevenir das principais doenças do trato digestivo. 
https://vidasaudavel.einstein.br/saude-digestiva/

Organização Mundial de Gastroenterologia / BVS Saúde (2024). Dia Mundial da Saúde Digestiva.
https://bvsms.saude.gov.br/29-5-dia-mundial-da-saude-digestiva/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,nada%20para%20resolver%20o%20problema.